Crítica do filme Revolver (2024) – Um drama de vingança lenta que fracassa no final
[Blog da Crítica de Revolver feita pelo doramania.com.br]
Uma trama lenta de vingança que perde força no final
Se você começou a assistir Revolver por Ji Chang-wook e Lim Ji-yeon, mas ficou para ver o jogo de gato e rato, você não está sozinho. Revolver é um filme sul-coreano de 2024, dirigido por Oh Seung-uk, e reúne o diretor com a atriz Jeon Do-yeon, que estrela no papel principal como a Sargento Ha Su-yeong. O elenco também inclui nomes conhecidos, como Ji Chang-wook como Andy, Lim Ji-yeon como Yun-seon, além de Kim Joon-han, Kim Jong-soo, Lee Jung-jae e Jeon Hye-jin.
O drama de vingança segue Su-yeong, uma ex-policial que é traída por aqueles em quem confiava enquanto assumia a culpa por uma empresa corrupta, Eastern Promises. Após cumprir sua sentença na prisão, a empresa falha em pagar a recompensa prometida, o que a leva a uma jornada para encontrar os responsáveis, obter o que lhe é devido e buscar vingança. Ao longo do caminho, ela encontra a misteriosa Jung Yun-seon, que parece ter sua própria agenda ao ajudar Su-yeong.
Enredo de Revolver
Revolver adota uma estética neo-noir para acompanhar o ritmo e a estrutura do enredo, que gira em torno de ações nos bastidores e uma caçada discreta aos vilões. Com um pano de fundo sombrio, os personagens vestem roupas coloridas e de cetim, condizendo com sua personalidade gângster, enquanto o brilho de suas roupas funciona como uma camada de proteção para esconder suas fraquezas.
A cinematografia se destaca ao focar no simbolismo, utilizando espelhos e cores para dar um toque estilístico à execução. No entanto, o filme perde alguns pontos na parte de áudio, com efeitos sonoros que lembram reality shows durante cenas de construção de tensão. Mas, com um elenco repleto de estrelas, é fácil ignorar o ruído de fundo.
Jeon Do-yeon traz uma pitada de humanidade à sua personagem, Su-yeong, que é dura e determinada, mas é Lim Ji-yeon quem rouba a cena como Yun-seon. Ela é espirituosa, mas astuta; enganadora, mas genuína, jogando em todos os lados da situação. Fãs também ficarão entusiasmados em ver Ji Chang-wook e Lee Jung-jae em papéis moralmente ambíguos, mas, infelizmente, seus personagens não se desenvolvem muito.
Isso não significa que ver Chang-wook como antagonista não seja um prazer, mas o roteiro não faz justiça ao seu personagem, arruinando-o em prol de um plot twist.
O roteiro começa forte, mantendo o suspense por cerca de 80% do tempo de execução. Lee Jung-jae faz uma breve participação, interpretando um personagem com uma relação complexa com Su-yeong, sendo parcialmente responsável por sua desgraça. Enquanto isso, os bandidos da Eastern Promises são enviados para parar Su-yeong, cada um chegando ao mesmo destino por caminhos diferentes.
No entanto, à medida que Su-yeong e o público desvendam o mistério e conectam os pontos, o filme simplesmente… termina. Para ser direto, Revolver é um drama de vingança de ritmo lento que pode não agradar a todos. Embora haja uma constante sensação de suspense, esperando que algo grande aconteça, o filme não entrega esse momento, nem mesmo no clímax.
Alguns podem argumentar que essa é a beleza de Revolver, relegando a ação para o segundo plano em favor da exploração de personagens. Contudo, parece que toda a intriga e conspiração não levam a lugar nenhum, resultando em um final insatisfatório.
[Resenha Crítica de Revolver feita pelo doramania.com.br]
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